
Os candidatos Jair Bolsonaro (PSL) e Fernando Haddad (PT), que disputam no próximo dia 28 o segundo turno das eleições presidenciais, defendem diferentes pontos de vista sobre direitos humanos. Apesar de os dois citarem a garantia de direitos e igualdade, as propostas que tratam do tema segurança são distintas.
Bolsonaro quer acabar com a progressão de pena e as saídas temporárias de detentos, reduzir a maioridade penal para 16 anos e reformular o Estatuto do Desarmamento “para garantir o direito do cidadão à legítima defesa”.
Haddad, por outro lado, propõe um maior controle de armas e munições e a redução da população carcerária, reservando presídios apenas para crimes violentos. Ele também defende uma revisão do Susp (Sistema Único de Segurança Pública).
O ex-capitão do Exército afirma que todos os direitos serão respeitados e ninguém será perseguido e promete “enxugar” a estrutura administrativa em Brasília. Enquanto Haddad, que exalta a necessidade de garantir os avanços sociais, aposta na recriação, com status de ministério, de pastas direcionadas a mulheres e à população negra. (R7)